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Deficiência e mobilidade reduzida

Seguindo em frente, mesmo podendo usar pernas e braços sem limitações, vimos que temos muito o que caminhar e realizar. Hoje recebemos Vera Muller, presidente da Adefipa (Associação dos Deficientes Físicos de Pariquera-Açu) e com ela nos demos conta de que por mais que tenhamos tentado incluir toda gente entre nossos esperados hóspedes, vamos ainda ter que fazer vários ajustes. Por outro lado, com toda sua positividade e vitalidade, descobrimos que temos algo mais a oferecer: nossa disponibilidade e maleabilidade. Com isso e com o apoio de Vera vamos nos adaptar ainda mais, ao longo do tempo, para poder atender qualquer pessoa, toda pessoa. Como ela mesma disse, sua condição é dada desde a paralisia infantil, na tenra infância, mas nós, qualquer um, pode ter sua condição alterada, sem aviso anterior. no restaurante

Então nos sensibilizemos, estamos todos no mesmo mundo, neste mesmo tempo, e temos que nos amparar mutuamente.

Reunião para formar um convivium Slow Food

Durante a segunda metade da tarde de sábado, ontem, dedicamos nosso tempo a conversar sobre a criação de um convivium Slow Food em Cananéia. Um convivium tem, dentre muitas tarefas, articular relações entre produtores de alimentos, divulgar e proteger alimentos tradicionais, realizar eventos de degustação e palestras, encorajar chefs e cozinheiros a utilizarem ingredientes regionais e, de uma forma geral, levar a educação do gosto às escolas e a toda comunidade em volta, cultivando o gosto ao prazer e à qualidade de vida no dia-a-dia e preservando a biodiversidade. convivium SlowEstiveram no primeiro encontro o casal Luigi e Alaíde, ele navegador, ela responsável pela Biblioteca Municipal de Cananéia e ex-produtores de queijos de cabra (além terem tido criação de cabras), Zacarias, do Rancho da Ostra, cultivador de ostras e morador da Reserva Extrativista do Mandira, Marina Vianna Ferreira, bióloga e membro do movimento há pelo menos 7 anos, uma das autoras do livro Cozinha Caiçara, Mirella e Manoela, do sítio Terra do Nunca, produtoras rural de produtos orgânicos, massas caseiras e queijos frescal, Roberto e Katia, membros do Slow há dois anos e donos do Lagamar EcoHotel, onde foi realizado o encontro. Heloísa, do Café da Villa, também convidada, não pode participar dessa vez, mas certamente virá na próxima, marcada para uma quarta-feira, especialmente para que possa trazer seu entusiasmo ao trabalho do convivium.

Últimas da obra (que agora sim está acabando)

RC-32468O Pico (nossa última esperança, depois de tantas dificuldades com as empresas e empreteiros anteriores) está finalmente trazendo à obra o ritmo que a gente anseava, e que nos faz acreditar que o pesadelo irá logo se transformar na realidade sonhada. Aqui, ele e o Marcos estão realizando o deque da piscina, com as maravilhosas cruzetas de madeira nobre curada durante mais de vinte anos em cima dos postes, e recicladas pela Guluc de Pariquera.

RC-32547O Pico e sua equipe estão realizando as calçadas do hotel, ligando os vários edifícios, com as linhas curvas que batalhamos tanto para conseguir com as empresas e empreteiros anteriores, para os quais parecia que qualquer coisa que não fosse reto era algo totalmente fora da conceição do mundo. No desespero, fico brincando que a única parede curva que conseguimos no hotel até agora foi graças ao Gilmar, que com sua inépcia nem conseguiu fazer uma parede reta para nosso quarto.

Mazinho, incansável e cheio de dicas

Este é o marceneiro que veio concluir o trabalho de instalação de portas e janelas, escadas e guarda-corpo para que possamos ter tudo em ordem por aqui. Depois que o marceneiro anterior nos deixou, sem avisar, passamos algumas semanas procurando uma pessoa que se dispusesse a vir, ficar aqui e trabalhar duro para dar jeito em portas usadas, em batentes fora de esquadro, em fechaduras velhas. Encontramos Mazinho, uma pessoa surpreendente. Artesão, trabalhador incansável, tem sempre uma solução pra problemas de todo tipo. Conhece de tudo um pouco, justamente porque aos 11 anos foi pro mundo em busca de seu destino. Mazinho é alguém que indicamos porque é capaz de resolver problemas de construção de forma criativa e comprometida.Mazinho

Relato curto de um tempo muito longo

Este relato nada mais é que um desabafo de inacabável obra. Estamos cheios de vontade de ter hóspedes aqui no hotel, mas nunca acabamos de reformá-lo e, enquanto isso, temos pedreiros e ajudantes. Estamos há ano e meio, morando e trabalhando entre entulho e cimento fresco, tentando de sol a sol, de chuva a chuva, fazendo todo possível e até todo impossível pra abrir nossas portas, mas a cada obstáculo, um novo desafio, um problema a mais. E nossas forças se vão, como água em torrente.
Graças à nossa fé e crença em Deus, isso tudo nos faz sentir definhar, mas jamais desistir. Mesmo com percalços, pessoas lindas surgem e nos colocam novamente no miolo do sonho, aquele que nos estimulou desde o início a fazer neste lugar maravilhoso um espaço como nenhum outro na região, onde qualquer pessoa de bem possa estar e renovar suas forças num período de ar puro e beleza natural.
Não somos mais jovens, nem menos velhos, somos um casal maduro vivendo um sonho refrescante e com toda esperança, derramada sobre nós em cada noite estrelada, em cada dia diante dessa montanha de mais de 1000m, lembrando sempre que há no meio de sua floresta uma grande figueira a nos lembrar que Gaia é sempre doadora, envolvente, um símbolo do eterno jorrar de forças criadoras.
E, como contraponto, e complemento, um casal jovem, cheio de vitalidade e amor, no frescor da juventude, aqui esteve pra nos lembrar que tudo passa, e todo passo deixa sua marca.RC-32347

Mutirão de dois

O convite foi pra todo mundo que curte nossa página no facebook, nosso site, enfim o Estuário Lagamar e nosso hotel. Muita gente viu o convite, muitos amigos curtiram e outros mais comentaram e até compartilharam. E os que vieram estão aqui, Marina e Gerrah, um casalzinho lindo que se envolveu com todas nossas propostas. E vem trabalhando diariamente com muita gargalhada, o que pra nós é imensa alegria essa leveza e tranquilidade. Estávamos mesmo precisando desse clima e das cores que só gente jovem tem. Uma gostosura!Marina e Gerrah na sapateira

Quanto tempo tem o tempo de uma obra

Estamos há um ano e meio em obras. Isso era absolutamente inesperado! Quando começamos, calculamos 8 meses para começarmos a trabalhar e isso se prolonga de forma inexplicável. Estamos com a terceira equipe de pedreiros a trabalhar e já não temos o fôlego do início, quando tudo parecia fluir muito mais facilmente. Construir, é fato, dá um trabalho danado, e leva muito mais tempo e custa muito mais dinheiro.
Com finalmente as calçadas sendo feitas, nos dá alívio pensar que falta pouco pra poder atender nossos hóspedes. Mas ainda falta, e nosso consolo é ver que o que foi feito está ficando lindo, vai funcionar bem e esperamos que todas nossas energias aqui dedicadas frutifiquem agradando as pessoas que passarem conosco alguns dias.
Aqui está o ateliê, o espaço de trabalho onde ofereceremos atividades artísticas e artesanais para as pessoas que vierem para dedicar-se à criatividade e ao Belo.RC-32195

As últimas notícias da obra

Agora temos uma entrada com cobertura (e sapateira anexa)  para nosso quarto, pequeno mas importante progresso para nosso bem-estar.

Agora temos uma entrada com cobertura (e sapateira anexa) para nosso quarto, pequeno mas importante progresso para nosso bem-estar.

Começam a tomar realidade as calçadas, que juntam os vários edifícios do hotel, cruzando o que será o jardim.

Começam a surgir as calçadas, juntando os vários edifícios e centros de atividade do hotel, cruzando o que será o jardim.

Nossa sala de oração está quase completa, com as grandes janelas antigas, os vitrais encaixados na parede, os arcos aludindo a mesquitas e catedrais, os mosáicos de Katia e a parede estrelada. Para podermos finalmente nos prostrar num lugar condizente, nesse contexto maravilhoso.

Nossa sala de oração está quase completa, com as grandes janelas antigas, os vitrais encaixados na parede, os arcos aludindo a mesquitas e catedrais, os mosáicos de Katia e a parede estrelada. Para podermos finalmente nos prostrar num lugar condizente, nesse contexto maravilhoso.

O belvedere ganho piso de um lindo porcellanato antiderrapante em xadrez de cores discretas, em contraposição ao teto vívido, que o João definiu 'circense'.

O belvedere ganhou piso de um lindo porcellanato antiderrapante em xadrez de cores discretas, em contraposição ao teto vívido, que o João definiu ‘circense’.

Não só críticas maldosas e inveja

“Parabéns pela texto e matéria que realizou sobre a festa de Santo Antônio no Mandira. Lamento não ter tido disponibilidade de ter acompanhado esta manifestação religiosa que é comemorada em todo Brasil, com grande enfase e devoção em diversas cidades do Pais cuja atrai uma grande quantidade de devotos, turistas e pessoas que respeitam, participam e admiram estas manifestações religiosas e culturais.
Sem sombra de dúvidas o trabalho que estão realizando aí em Cananéia irá, e já está contribuindo para ajudar a preservar, manter e divulgar este tipo de evento, bastante admirado e procurado nesta época do ano como outros eventos culturais/religiosos como as festas juninas de São Pedro e São João.
Acho que seria legal, nós comerciantes e empresários de Cananéia, criarmos um jornal impresso, para divulgarmos para toda a população matérias como esta que realizou sobre a Festa de Santo Antônio no Mandira. Realizar matérias também sobre a procissão de Nossa Senhora dos Navegante, São João Batista de Cananéia, e demais manifestações culturais, pois A CULTURA ATRAI PESSOAS CULTAS!!!
Estes eventos são muito saudáveis para todos, toda a população, comércio, visitantes e turistas. Acho que seria interessante nós comerciantes e empreendedores nos aproximarmos mais da Igreja, do poder público e das comunidades locais, para transformarmos estas manifestações culturais em um formato próximo a produtos turisticos, com são feitos e realizados em Aparecida do Norte, Iguape, no Nordeste com o Padre Cícero, no Norte o Círio de Nazaré, são alguns exemplos que proporcionam manter a tradição e ajudar a economia local.
Eventos culturais como a FLIP  de PARATI. Quem sabe um dia consigamos chegar próximo ao modelo e movimento turistico que PARATI possui atualmente.
Uma sugestão: poderíamos aproveitar a polêmica entre São Vicente e Cananeía, e realizarmos um ENCONTRO ANUAL DE HISTORIADORES E ESCRITORES.
Mais uma vez, parabéns pelo trabalho e agradeço a Deus por terem escolhidos Cananéia para implantarem o LAGAMAR ECOHOTEL, pois são pessoas como vocês que a região precisa para conseguir projetar-se no cenário, turístico, cultural e histórico brasileiro e global.
Não tenho dúvidas que o resgate histórico, cultural e arqueológico do Vale do Ribeira, está breve a ser realizado, e quando isto acontecer, não tenham dúvidas, a região de Cananéia e Vale do Ribeira será uma região bastante procurada por diversos turistas, do Brasil e do mundo, que admiram, buscam em suas viagens, a história de verdade, culturas locais, ecoturismo, gastronomia típica , turismo arquelógico e religioso… resumindo: tudo isso e muito mais que o Vale do Ribeira tem em abundância e apenas falta ser  projetado, divulgado em meios de comunicação, por pessoas competentes e responsáveis como vocês, em  um formato de produto turísticos como já é feito por algumas cidades turísticas bem sucedidas como Parati, Socorro, Campos do Jordão, Águas de Lindóia, Porto Seguro e demais.
A vantagem que vejo no Vale do Ribeira e Cananéia, que possuem em relação as demais cidades turisticas conforme algumas que citei acima, é que a maioria das demais cidades turísticas estão saturadas ou possuem poucos atrativos a oferecem, diferente de Cananéia e o Vale do Riberia, que turisticamente, históricamente posso até arriscar a dizer que estão preservados ou embrionários em relação a muitas cidades turísticas brasileiras, acho que isto é muito bom! Ha muitas coisas inéditas que irão atrair e agradar os futuros turistas que vierem para Cananéia e Vale do Ribeira.
Roberto e Katia, gostaria de finalizar dizendo: com o trabalho que estão começando a realizar aí em Cananéia, o turismo da região, que era uma inércia, já esta começando a movimentar se, e não tenham dúvidas, que o turismo com a competência de vocês ira caminhar a passos largos, rumo ao  turismo internacional.”
Marcos Cruz

De pobres sapos e bruxas voadoras

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Um pobre sapo, que tirei da piscina, de onde não conseguira sair pela noite inteira, quando já estava tão exausto ao ponto de nem conseguir boiar, fotografado um instante antes do salvamento, se transforma com os olhos revirados num ser demoníaco, como aqueles que constituíam os ingredientes das poções das bruxas. Nos tempos saudosos quando ainda tinha. Bruxas, que sapos ainda tem. Conseguiram se reproduzir. As bruxas, não. E não me venham com ‘mas que hay, hay’. Hoje, não mais. Aqui, pelo menos, pelo que sei. Ou será que tem sim, e eu nem vejo, de tão racional que fiquei? Ainda bem que o Harry Potter resgatou a dignidade da categoria.
No Swaziland, um dos territórios autônomos (porque pertencem a tribos ainda independentes) da África do Sul, as autoridades de controle aéreo avisaram que as bruxas que voarem acima dos 150 metros de altura com suas vassouras, poderão ser presas e até abatidas, por representarem perigo para o tráfego aéreo. Esses também não acreditam nas bruxas, mas é melhor se precaver…